domingo, 30 de setembro de 2012

Antônio Nóbrega- Artista Polissensorial

Não tem prá ninguém! 
O trabalho desse pernambucano extrapola qualquer fronteira .
Com sua postura essencialmente experimental ele  conduz sua exploração polissensorial do mundo.
E nos leva junto! Com muito prazer, obrigada!
Ele faz da leveza um aprendizado presente nos passos de dança, em suas melodias , e tudo sempre recheado de brasilidade, enraizado na alegria de quem busca com sinceridade de coração e clareza de propósitos!
Aqui vai, trechos do DVD que o selo SESC lançou:

http://www.youtube.com/watch?v=dRGyGpIbkMA&playnext=1&list=PL734E8B97ECA9F445&feature=results_main


sábado, 29 de setembro de 2012

Presence and Singularity Presença e Singularidade

These two attributes could not be set aside at the expense of the concept and the quantity.
I am also referring to the care that must be taken when listening to music and the contribution that every musical performance gives so that this process may be "active" ... and not "passive", that is, to be heard with intellect and emotion.
I don't believe it is possible to form a public with only quantity and overexposure of the "musical product", but, in fact, with presence and singularity.
It is crucial that the "presence" of the composer is manifested in the "singularity" of the performance.
Listen to the second movement of the Symphony 103 by J.Haydn, "Andante piu tosto Allegretto”.
Haydn loved folk music and in this musical movement of this masterpiece he uses two Eastern European folk themes and develops throughout the musical discourse variations of these themes.
The first theme is serious and the tone of the minor is presented by the strings.
In contrast we have the second theme, in the larger one, where they join the strings, horns and woods.
Notice also the solo flute and oboe, leading to the end of the movement. We’ve got the balance between the creation of the composer and execution of the Orchestra della Swizzera Italiana, conducted by Peter Maag.

Esses dois atributos não poderiam ser postos de lado em detrimento do conceito e da quantidade.
Estou me referindo  também ao cuidado que se deve ter no processo de escuta musical e na contribuição que toda apresentação musical dá para que esse processo seja "ativo"...e não "passivo", isto é, que se escute com inteligência e sentimento .
Não acredito ser possível formar público apenas com quantidade e super exposição do "produto musical", mas sim com presença e singularidade.
É fundamental que a "presença" do compositor esteja manifestada na "singularidade" da execução.
Escutem o segundo movimento da sinfonia 103 de J.Haydn, "Andante piu tosto Allegretto.
Haydn amava a música folclórica e nesse movimento dessa obra ele utiliza dois temas folclóricos do leste europeu, e desenvolve ao longo do discurso musical variações sobre esses temas.
O primeiro tema, é sério e na tonalidade de do menor e é apresentado pelas cordas.
Contrastando temos o segundo tema, em do maior, onde se juntam às cordas, trompas e as madeiras .
Observem também o solo de flauta e oboé, conduzindo ao final do movimento.
Temos o equilíbrio da criação do compositor e da execução pela Orchestra della Swizzera Italiana, sob a regência de Peter Maag.

http://www.youtube.com/watch?v=MYrfCTTkFlU

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Swing: Vitalidade e Estilo

Estou me referindo aqui não a uma característica do jazz, mas sim a um estilo que floresceu  entre 1935 e 1945.
A "Era Swing"  ainda me encanta, sobretudo por acordar toda a sedução do balanço de grandes Big Bands, que  com seus sax, trombones,clarinetes e trompetes passeiam pelo discurso musical e muitas vezes permitem que cada músico faça seus improvisos  trazendo grande variedade de cores à melodia.
Que venham muitos improvisos num tempo robótico e árido.
Que venham músicos criativos e apaixonados pelo que fazem!
Escutem essa interpretação de "Blue Skies", de Irving Berlin, pela Benny Goodmann Band, , num arranjo de Fletcher Henderson.
Essa música é um exemplo típico do padrão jazzístico de pergunta e resposta. 

http://www.youtube.com/watch?v=12yClIebiXk


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Exotismo: Obras musicais a partir de fotografias?

Sim! Qualquer compositor de gênio pode se divertir com a introdução de soluções sonoras ou o emprego de processos composicionais exóticos, sem com isso modificar sua visão do ato criador.
Assim, quando Villa-Lobos constrói obras a  partir de fotografia ou de plano topográfico não se trata de uma negação da estruturação musical da tradição.
Pois os sons sugeridos pelo acaso das linhas de uma fotografia tomam um sentido específico, dentro da estrutura geral do pensamento do compositor.
Como no "New York Sky-lines".obra composta a partir de fotografias de Nova Iorque.
Vale conferir! Na  gravação realizada em abril de 2000 pela  Stuttgart radio Symphony Orchestra of SWR, sob a regência de Carl St.Claire.

http://www.youtube.com/watch?v=odjN9-xdTd4

domingo, 23 de setembro de 2012

What a pair: “Fritz Wunderlich and Hubert Gieser” Que dupla: "Fritz Wunderlich e Hubert Gieser"


The interpretations of these two great artists of German Lied are still alive and well. In particular the comprehension of the music played by pianist Hubert Gieser is illuminating and flawless and I say the same about tenor F. Wunderlich.
A few comments about his wife, Eva Wunderlich and Peter Karger, for whom he sang for the last time, when the day before his departure he said farewell to his friend and soon afterwards he fell down some stairs and got a skull fracture.
He died the next day… That was in 1966 and he was only 36 years old!  “He didn’t act in just any way… he transformed himself for that.” “He opened in himself a trunk… and he would spread himself when he would sing.” “He always sang as if it were the last time.” “He is absolutely happy with what he does.”
So all of you can listen, accompanying the music sheet and noting how the music flows from the voice… and the piano.
Songs from op.48, by Robert Schumann.


As interpretações  desses dois grandes intérpretes do Lied alemão ainda estão vivas.
Em especial a compreensão da música pelo pianista Hubert Gieser é   luminosa e  impecável  e digo o mesmo do tenor F.Wunderlich.
Alguns comentários de sua esposa, Eva Wunderlich e de Peter Karger,  para quem  ele cantou pela última vez, quando na véspera de sua partida para os EUA  se despedia  do amigo, e logo em seguida caiu de uma escada e teve fratura craniana . 
Faleceu no dia seguinte...Isso foi em 1966, e ele  tinha 36 anos!
" Ele não atuava de qualquer maneira...ele se transformava para isso."
"Ele abria em si um baú...e se espalhava, quando cantava."
"Ele sempre cantava como se fosse a última vez."
"Ele está absolutamente feliz com o que faz."

Para vcs ouvirem, acompanhando a partitura, e percebendo como a música flui...da voz ...e do piano.
 Canções, do op.48, de Robert Schumann.

http://www.youtube.com/watch?v=pYlRA6wwdcY


sábado, 22 de setembro de 2012

What would Beethoven say? O que diria Beethoven?


When I finished the [piano] session with a 4 year old boy, within the autistic spectrum… gentle… perceptive… I had the sensation that he had gotten a little closer to what music causes in me.
In one of the moments of the session, he looked at me and I said: Hey honey… let the music (we were listening and making choreographies…) show you how great it is to get close to it!
He was on top of my lap and he dropped his arms, like a bird and gritted his teeth… showing his joy… and continued moving as if he wanted to fly… move to a different dimension!
And that’s where the magic of music lies.
In reviewing the reports that we showed on 28/10, I strongly felt that my focus… and I hope that it’s the group’s as well… is simply permit that the shared sounds have “interactive” meaning for us and for the public.
That’s it!
I share a report held in Amazonia that emphasizes what I just said.
It’s about a group of young people that find themselves very early with the help of music and share their discoveries with autistic children.
What would Beethoven say if he were to hear/see his melodies…called by millions of people the “Ninth Symphony”… being executed by these young people??
I don’t know! I like it!


Quando terminei a sessão com o garotinho de 04 anos, dentro do espectro autista...meigo...perceptivo...tive a sensação de que havia chegado um pouco mais perto do que a música provoca em mim.
Num dos momentos da sessão , ele olhou  para mim, e eu disse: Ei querido....deixe a música ( que estávamos ouvindo e fazendo coreografias...) mostrar a você o quanto é bom chegar perto! 
Ele , que estava no meu colo...soltou os braços, como um passarinho e rangeu os dentinhos...mostrando alegria...e continuou se movimentando como que querendo voar...mudar de dimensão!
E aí está a magia da música.
Ao  rever o repertório que mostraremos no dia 28/10, senti fortemente que o meu foco...e tomara que seja do grupo...é simplesmente permitir que os sons compartilhados tenham significado "interativo " para nós...e para o público.
É isso!
Compartilho uma reportagem realizada na Amazônia que enfatiza o que acabei de dizer.
É sobre um grupo de jovens...que se descobrem muito cedo com o auxílio da música, e compartilham com crianças autistas essas descobertas.
O que diria Beethoven ao ver/ouvir  sua melodia....chamada por milhões de pessoas de "Nona Sinfonia" ...sendo executada por esses jovens??
Não sei! Eu gostei!

http://www.youtube.com/watch?v=YPFmzUTa3bI

sexta-feira, 21 de setembro de 2012


    
             "Tudo De Novo Vira Começo"
Nesse recital mostraremos um repertório coerente com a nossa  proposta , tendo algumas músicas sendo executadas em primeira audição, tais como a transcrição da “Fantasia” de F.Schubert, o “Gonzagueando”, onde temas de Luiz Gonzaga dialoga com Ernesto Nazareth, temos também o “lembrando Paradiso”, onde o tema de Morricone é permeado com lembranças de outros compositores, e também “Ensaio para Aquarela do Brasil”, onde esse nosso “hino” trás  referências rítmicas do jazz, além do samba de raiz.
Também estarão conosco...e com vocês também...





Será no dia 28 de outubro , domingo, às 18:00hs
Ingressos à venda! Não deixem de reservar os seus...de sua família...os dos amigos...os dos colegas...enfim...todo mundo que quiser compartilhar conosco! Aproveitem essa chance de nos ouvirem...

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Que pena que não dá prá ouvir...





Alguns flagrantes dos nossos ensaios...Ainda bem que ninguém ouve o Gustavo reclamando do café...o Bruno dizendo que está difícil...o Willian mudando as arcadas toda hora...e eu ...bem ...nada a declarar! rsrsrrsrs

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Improvisação-"Joshua Bell e Anoushka Shankar"

Prá que a gente não esqueça o frescor...a interação...a sintonia!
Num dia como hoje...e muitos foram...e outros virão...com certeza, onde a paciência garante a sobrevivência e a sanidade, ao ouvir essa improvisação de dois grandes artistas, vindos de mundos distintos, mas compartilhando a improvisação, me senti melhor!
Ouçam!

http://www.youtube.com/watch?v=3l74LDmxmc4

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

The old that became new O velho que ficou novo


It is interesting to see how things are cyclical, like social behaviors and I include here the relationship of the artist / public which is no exception.
Until the mid-twentieth century concertos were the most important channel that the artists had to show their art.
Then came the recordings that popularized this work allowing magnificent records of exuberant interpretations and almost all the classics became public.
And today?
The ease of acquiring these recordings also brings an impasse. Without the sale of CDs and DVDs with insurmountable recordings made ​​by magnificent interpreters at everyone’s fingertips we feel the need to reinvent the concerts.
How???
We are in the "Age of Interpretation," as were the artists of the XVII, XVIII and XIX centuries, where composers showed their work in concerts with no other chance of survival.
And now? We have numerous media, which overwhelmingly invade the ears of the general public.
So ... we have the "listen" coming from the comprehension of that instant in which we live and that leads us to seek new channels of communication in time, respecting all the musical tradition we have and also working as the main guide of subsistence of live performances!
The old becomes new!!!
And... waiting for the public, such as waiting for the sponsorship of an earl or duke, to hear of our work.


É interessante perceber como as coisas são cíclicas, e os comportamentos sociais e incluo aí a relação artista/público não fogem à regra.
Até meados do século XX os concertos eram o canal mais importante que o artista tinha para mostrar sua arte.
Daí vieram as gravações que popularizaram esse trabalho permitindo que registros exuberantes de interpretações magníficas da quase  totalidade das obras clássicas viessem a público.
E hoje?
A facilidade de aquisição dessas gravações trazem também um impasse.
Sem a venda de CDs e DVDs, com  gravações insuperáveis realizadas por intérpretes magníficos ao alcance de todos temos a necessidade de reinventar os concertos.
Como???
Estamos na "Era da Interpretação", tal como estavam os artistas dos séculos XVII,XVIII e XIX, onde compositores mostravam suas obras em recitais sem nenhuma outra chance de subsistência.
E agora?? Temos inúmeras mídias, que avassaladoramente invadem os ouvidos do grande público.
Então...temos a "escuta" vinda  da compreensão desse instante que vivemos e que nos leva a buscar novos canais de comunicação "in tempo", respeitando toda a tradição musical que temos e também tendo como veículo principal de subsistência as apresentações ao vivo!
O velho que ficou novo!!!
E...esperando do poder público, tal como a espera pelo mecenato de um conde ou duque, a escuta do nosso trabalho.

sábado, 15 de setembro de 2012

"Acalanto"- Cláudio Santoro e Vinícius de Moraes

Dentre os compositores  mais importantes da nova escola nacionalista, sem dúvida, temos Cláudio Santoro, que nasceu em Manaus e, 23/11/1919, e morreu em Brasília em 27/03/1989.
Santoro sempre acreditou que um compositor de música erudita poderia fazer passar em sua música as características fundamentais do pensamento musical  do povo e da própria sensibilidade nacional.
Sua obra expressa esse pensamento!
Quanta coisa escrita por esse compositor dedicado às coisas do Brasil ainda estão por vir a público.
Quando???
Não sei! 
Aqui ,  vai uma sugestão de escuta realizada pela orquestra de Câmara de Brasília para sua canção "Acalanto das Rosas", com o  poema de Vinícius de Morais, na  orquestração de Joaquim Franca e tendo Janette Dornellas como solista.
http://www.youtube.com/watch?v=PhxYvqJxsHA



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Clara Schumann-"...Mergulhei em tristes devaneios..."

Essa mulher, mitificada por uma vida intensamente vivida, nasceu em Leipzig, em 13 de setembro de 1819.
Foi intérprete corajosa, mulher inteligente e compositora destacada, num universo praticamente masculino.
Seu legado musical é interessante e ainda pouco conhecido do público e também de intérpretes .
Deixo aqui, uma canção ( "Ich stand in dunklen Träumen) dolorosamente terna, com versos de Heinrich , cuja tradução aproximada segue abaixo:

" Mergulhei em tristes devaneios
E teu retrato fiel e o semblante amado
Em segredo despertei,
Em redor dos seus lábios surgia
um maravilhoso sorriso
E como lágrimas de melancolia
Seus olhos brilharam
Minhas lágrimas também fluiram
Pelo meu rosto abaixo
E oh, eu não posso crer que te perdi."

http://www.youtube.com/watch?v=UBQ5EIsw-nI

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

"Je puis trop bien"- Ballade from Guillaume de Machaut

The leading composer of fourteenth-century France was Guillaume de Machaut (about 1300-1377).
This piece is a tender vocal melody stands out above two intrumental parts that move in longer time values.
The long, subtly balanced vocal phrases sometimes contain many tones sung syllable.
Typically, the accompanying are not specified.
The intimate , almost sentimental mood of the music re-creates the vanished world of chivalry.

"Je puis trop bien ma dame comparer
A l'ymage que fist  Pymalion.
d'yvoire fu, tant belle et si sans per
Que plus l'ama que Medee  Jason.
Li foltz toudis la prioit,
Mais l'ymage riens ne li respondoit.
Einssi me fait celle qui mon cuer font,
Qu'ades la pri et riens ne me respont."

http://www.youtube.com/watch?v=qhdJxKGFro4


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Que tal, Por aqui também?

Eis um "acontecimento" que remonta a um tempo onde a música emanava do povo e era destinada a ele,diretamente!
Estamos chegando com novos trabalhos, dentre eles, "Cinema Paradiso", "Gonzagueando","Aquarela do Brasil"...logo estaremos divulgando as datas e locais dos concertos.
Por enquanto...fiquem com esse vídeo maravilhoso...que tem muito da maneira direta de fazer música que eu idealizo!

http://www.youtube.com/watch_popup?v=GBaHPND2QJg&vq=medium

domingo, 9 de setembro de 2012

Los Nadies: "Os "Ninguéns" ,que custam menos que as Balas que os matam"

Los Nadies... do poeta uruguaio Eduardo Galeano!
E são com essas palavras que manifesto minha indignação pela morte de centenas de crianças...mulheres...jovens sírios!
São com essas palavras que manifesto minha repulsa à violência que escraviza...que humilha,,,que mata.
São com essas palavras  que quero despertar a humanidade de nosotros...seres humanos! 
e que..."num mágico dia chova a Boa Sorte!"
Vale!Escutem! 

http://www.youtube.com/watch?v=Pt28TVDCI0U


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Inconformismo: Traço característico de Villa-Lobos

Fui buscar em Villa-Lobos ,motivação, prá continuar fazendo música ,especialmente nesse nosso tempo tão desafiante, e ao mesmo tempo tão carente de criaturas "inconformadas" como foi Villa.
E a sustentação de sua genialidade era a intuição e o compromisso profundo com o povo e com a cultura de seu país e de sua firme convicção da funcionalidade da obra de arte.
Sua linguagem harmônica é de extrema riqueza, ainda que realizada com recursos dos mais simples: superposição de tons e modos diferentes, utilização de blocos sonoros independentes e não explicáveis funcionalmente.
Sobre essa música, o ballet "Amazonas",que  indico a escuta de um trecho, Mário de Andrade disse: " É toda uma orquestra que avança arrastando-se pesada, quebrando galhos, derrubando árvores, e derrubando tonalidades e tratados de composição".
Mesmo prá vc que não tem conhecimento da linguagem musical, a possibilidade de se encantar com a música de Villa ...é fatal!

http://www.youtube.com/watch?v=Jow1BIf1PlE

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

La Mer: "...não sou eu quem me navega...quem me navega é o Mar..."

Nessa obra genial, Debussy , mais uma vez , expressa o sentimento , esse movimento que constantemente nos arremessa de encontro à uma infinidade de situações, com esse elemento forte e inerente à natureza fisiológica humana e do planeta terra , que é a Água!
Ouçam...e permitam que essa música reverbere em cada um de vocês!
Observem, o regente , Valery Gergiev, que não usa "batuta" para conduzir a London Synphony Orchestra, mas sim "seus dedos", como pincéis de diferentes texturas.

http://www.youtube.com/watch?v=ZoRSTRwGUSY&playnext=1&list=PLA723541AE8E091FA&feature=results_main


sábado, 1 de setembro de 2012

"Jazz: Nem totalmente alegre...e nunca, totalmente triste!"

Esse incrível estilo musical encerra um certo tipo de expressão emocional, na medida em que nunca é totalmente triste ou totalmente alegre.
Até mesmo o "blues" tem uma força expressiva e um calor tão poderoso que nunca se torna "sentimentalóide", mesmo quando o texto seja um lamento.
Muitas vezes nos sentimos assim, também...nem totalmente alegre...e nunca totalmente tristes...mesmo num sábado!
Minha sugestão de escuta é o "Back O' Town",com a Jim Cullum Jazz Band,e  a cantora Catherine Russell.

http://www.youtube.com/watch?v=F8m0LHvGCmY