It is
interesting to see how things are cyclical, like social behaviors and I include
here the relationship of the artist / public which is no exception.
Until the
mid-twentieth century concertos were the most important channel that the artists
had to show their art.
Then came
the recordings that popularized this work allowing magnificent records of exuberant
interpretations and almost all the classics became public.
And today?
The ease of
acquiring these recordings also brings an impasse. Without the sale of CDs and
DVDs with insurmountable recordings made by magnificent interpreters at
everyone’s fingertips we feel the need to reinvent the concerts.
How???
We are in
the "Age of Interpretation," as were the artists of the XVII, XVIII
and XIX centuries, where composers showed their work in concerts with no other
chance of survival.
And now? We
have numerous media, which overwhelmingly invade the ears of the general
public.
So ... we
have the "listen" coming from the comprehension of that instant in
which we live and that leads us to seek new channels of communication in time,
respecting all the musical tradition we have and also working as the main guide
of subsistence of live performances!
The old
becomes new!!!
And...
waiting for the public, such as waiting for the sponsorship of an earl or duke,
to hear of our work.
É interessante perceber como as coisas são cíclicas, e os comportamentos sociais e incluo aí a relação artista/público não fogem à regra.
Até meados do século XX os concertos eram o canal mais importante que o artista tinha para mostrar sua arte.
Daí vieram as gravações que popularizaram esse trabalho permitindo que registros exuberantes de interpretações magníficas da quase totalidade das obras clássicas viessem a público.
E hoje?
A facilidade de aquisição dessas gravações trazem também um impasse.
Sem a venda de CDs e DVDs, com gravações insuperáveis realizadas por intérpretes magníficos ao alcance de todos temos a necessidade de reinventar os concertos.
Como???
Estamos na "Era da Interpretação", tal como estavam os artistas dos séculos XVII,XVIII e XIX, onde compositores mostravam suas obras em recitais sem nenhuma outra chance de subsistência.
E agora?? Temos inúmeras mídias, que avassaladoramente invadem os ouvidos do grande público.
Então...temos a "escuta" vinda da compreensão desse instante que vivemos e que nos leva a buscar novos canais de comunicação "in tempo", respeitando toda a tradição musical que temos e também tendo como veículo principal de subsistência as apresentações ao vivo!
O velho que ficou novo!!!
E...esperando do poder público, tal como a espera pelo mecenato de um conde ou duque, a escuta do nosso trabalho.
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