Mais uma gravação que a gente fez em 2011...05 meses depois da morte desse grande compositor brasileiro .
A intenção original do compositor foi piano 04 mãos...mas transcrevi para o quarteto,e acredito que ele iria gostar de ouvir!
Também estou disponibilizando a partitura para quem tiver chance de tocá-la.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Tributo a Bach e à Música brasileira Brasileira
A gente fez essa gravação em julho de 2011,e só hoje resolvemos agregar slides/pinturas/fotos prá compartilhar com vocês!
Se alguém tiver interesse na partitura,manifeste-se1 Será um prazer enviar prá ser tocada!
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Albert Einstein- '"Infinitudes"
Certa vez Einstein disse ao seu amigo Frederick Pearls (1893-1970) ;" Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez do homem."
É vero!
Verita!
Verdade!
It's true!
Como também é vero que muito mais difundida que a estupidez real é a estupidez disfarçada, o "desligar" o ouvido...
não escutar... não ver.
Somos estúpidos sempre que temos expectativas catastróficas , ruins, daquilo que experimentamos de verdadeiramente novo e não estamos nada seguros ...porque abandonamos a base "segura" do que já temos "aprovado"...e preenchemos esse vazio entre o agora e o futuro com ajustes...conveniências...e outras coisas mais.
E daí? Algumas vezes se faz necessário esse ajuste? Prá Que?
"Let me Fly"...Gosto particularmente de ouvir negros spirituals quando essa sensação de indignação aflora...
domingo, 20 de janeiro de 2013
Auto Retrato- Faz diferença?
Observando esses três "auto-retratos', respectivamente,de
Cecília Meirelles (1901-1964), poetiza brasileira,e dos pintores, Van Gogh ( 1853-1890) e Gustave Flaubert ( 1819- 1877) "algo mais " do artista chega até nós.
Por que a necessidade do artista em trazer a público como ele se vê?
Não bastaria a sua obra?
E é nessa busca de compartilhar um pouco mais do compositor que estou nesse processo doloroso mas que também está me encantando de pesquisar material escrito pelo próprio compositor e/ou impressões daqueles que conviveram com eles.
Acredito que quando de alguma forma você tem acesso à essas "impressões" a sua escuta fica diferenciada.
Não é????
Olhem só o que F.Schubert ( 1797-1828) escreveu no final de sua vida:
"...Fiquei
muito doente...mal conseguia andar da cama para a cadeira onde escrevia, pois
cheguei a ficar até 11dias sem ter o que comer ou beber. Mesmo assim não perdi o
amor à minha família e o sonho de me reconciliar com meu pai...e também pedi ao
meu amigo
Schober que trouxesse alguns livros para me distrair..."
Escutem agora uma canção dele : "Wohin"- ( Para onde?)
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
"Um mais um é sempre Dois..."
Ontem à tarde, estava eu andando de bicicleta, quando me deparei com "ele"...
Não sei quem é, contudo me chamou a atenção porque "ele" estava sentado na calçada... olhando para um prato vazio e punha uma bolinha em sua boca...vazia...e tirava...e assim continuou ...punha a bolina em sua boca e logo em seguida tirava...e tinha um rolo de papel higiênico do seu lado e nenhum olhar em seu rosto...
Invoco "Mundo Melhor" de Vinícius de Moraes e Pixinguinha, artistas do seu tempo ... de todos os tempo...e de todas as gentes... "Porque não dar o que há de melhorem você...Você que pensa...atenção meu ouvinte ...a coisa não demora... um mais um é sempre dois..."
Num arranjo de Cesar Camargo Mariano, a"divina" Elizete Cardoso dá o recado...
E agora... com o coração um pouco melhor ...continuo a escrever o nosso próximo concerto "performático"..."Histórias de Viagens..."
Não sei quem é, contudo me chamou a atenção porque "ele" estava sentado na calçada... olhando para um prato vazio e punha uma bolinha em sua boca...vazia...e tirava...e assim continuou ...punha a bolina em sua boca e logo em seguida tirava...e tinha um rolo de papel higiênico do seu lado e nenhum olhar em seu rosto...
Invoco "Mundo Melhor" de Vinícius de Moraes e Pixinguinha, artistas do seu tempo ... de todos os tempo...e de todas as gentes... "Porque não dar o que há de melhorem você...Você que pensa...atenção meu ouvinte ...a coisa não demora... um mais um é sempre dois..."
Num arranjo de Cesar Camargo Mariano, a"divina" Elizete Cardoso dá o recado...
E agora... com o coração um pouco melhor ...continuo a escrever o nosso próximo concerto "performático"..."Histórias de Viagens..."
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Voltaire e Bernstein- "Apesar de tudo a Vida é digna de ser vivida"
Foi buscando um caminho em que eu olhasse e me sentisse inclinada a segui-lo que reencontrei "Candide", de Voltaire, recriado por Leonard Bernstein com a colaboraçãode Lillian Hellman, John La Trouche, Dorothy Parker,Stephen Sondheim, e Richard Wilber tendo também a colaboração de Hershy Kay e John Mauceti para a orquestração.
Reverencio nesses dois geniais criadores, a contemporaneidade aguçada e sensível, e a universalidade de suas criações.
Em Voltaire ressalto a luta para salvar as vítimas da opressão religiosa e em Bernstein o devotamento em tudo que realizava , pois ele dedicou boa parte de sua vida a curar as cicatrizes da intolerância política e racial .
Esse pequeno trecho que compartilho com vocês ,
"A Gavota Veneziana" , integra a versão final dessa obra ,que depois de 35 anos de elaboração foi gravada na íntegra no Barbican Center , em Londres ,Inglaterra, em 13 de dezembro de 1989 e foi o último concerto de Leonard Bernstein(1918-1990).
As interpretações são de Jerry Hadley ( Candide),June Anderson
Cunegonde), Adolph Green ( Pangloss),Christa Ludwig ( Old Lady)
Reverencio nesses dois geniais criadores, a contemporaneidade aguçada e sensível, e a universalidade de suas criações.
Em Voltaire ressalto a luta para salvar as vítimas da opressão religiosa e em Bernstein o devotamento em tudo que realizava , pois ele dedicou boa parte de sua vida a curar as cicatrizes da intolerância política e racial .
Esse pequeno trecho que compartilho com vocês ,
"A Gavota Veneziana" , integra a versão final dessa obra ,que depois de 35 anos de elaboração foi gravada na íntegra no Barbican Center , em Londres ,Inglaterra, em 13 de dezembro de 1989 e foi o último concerto de Leonard Bernstein(1918-1990).
As interpretações são de Jerry Hadley ( Candide),June Anderson
Cunegonde), Adolph Green ( Pangloss),Christa Ludwig ( Old Lady)
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Músicos da Noite- Retomando a Tradição
Mozart...Brahms...Schöenber...Gershwin...S.Joplin...
Villa-Lobos...Pixinguinha...Tom Jobim ...Cartola...são alguns dos mais notáveis"Músicos da Noite"!
Eles muitas vezes, como Brahms, apresentavam ao público dessas casas noturnas obras em primeira audição .
Por que não retomarmos essa tradição, impregnada de vitalidade e "presença", ao invés de confinarmos salas de concertos em Shopping Centers?
Eis aqui um vídeo incrível feito com músicos desconhecidos...num lugar desconhecido...com público ativo, contrapondo situações vivas à música de J.Strauss, num belo arranjo de A.Schöenberg .
Villa-Lobos...Pixinguinha...Tom Jobim ...Cartola...são alguns dos mais notáveis"Músicos da Noite"!
Eles muitas vezes, como Brahms, apresentavam ao público dessas casas noturnas obras em primeira audição .
Por que não retomarmos essa tradição, impregnada de vitalidade e "presença", ao invés de confinarmos salas de concertos em Shopping Centers?
Eis aqui um vídeo incrível feito com músicos desconhecidos...num lugar desconhecido...com público ativo, contrapondo situações vivas à música de J.Strauss, num belo arranjo de A.Schöenberg .
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Raimundos,Capital Inicial,Jota Quest- "Três Acordes"
Ontem, deliberadamente quis ouvir o que está "rolando por aí...por lá...enfim, o que está chegando como a "Nova Música Popular Brasileira"...
Estou buscando o sentido dos "antônimos" para chegar no que realmente quero passar com esse texto...
Velho - Novo
Antigo- Moderno...acho que é isso não é?
Os clipes que ouvi desse pessoal anunciado no título dessa postagem trabalha com ...três acordes...e tudo se encaixa...
Três acordes permeados por imagens...tangenciados por palavras sustentadas pela ação que traduz a idéia espremida em três acordes...amplamente exposta nas imagens sensivelmente interpretadas...
imagens sensivelmente interpretadas..três acordes permeados por imagens...que traduz a idéia...tangenciados por palavras...que traduz a idéia...amplamente exposta nas imagens...
trêsacordestangenciadosporpalavrasamplamenteexpostanasiamgenssensivelmenteinterpretadasquetraduza
idéiapermeadasporimagens.
É "o tempo voa..."
Estou buscando o sentido dos "antônimos" para chegar no que realmente quero passar com esse texto...
Velho - Novo
Antigo- Moderno...acho que é isso não é?
Os clipes que ouvi desse pessoal anunciado no título dessa postagem trabalha com ...três acordes...e tudo se encaixa...
Três acordes permeados por imagens...tangenciados por palavras sustentadas pela ação que traduz a idéia espremida em três acordes...amplamente exposta nas imagens sensivelmente interpretadas...
imagens sensivelmente interpretadas..três acordes permeados por imagens...que traduz a idéia...tangenciados por palavras...que traduz a idéia...amplamente exposta nas imagens...
trêsacordestangenciadosporpalavrasamplamenteexpostanasiamgenssensivelmenteinterpretadasquetraduza
idéiapermeadasporimagens.
É "o tempo voa..."
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
"Só sei que nada sei"...
Ei, sábio Sócrates...isso é incontestável!
Sempre me esforcei para compreender todas as obras que dispus interpretar, como também a passar o máximo de informações sobre elas que coubessem no meu entendimento e no tempo que dispunha nos concertos , para aproximar o público .
Não é bem assim...não é sempre assim...não é só isso!
Hoje no início da tarde comecei a lavar o quintal de casa, ouvindo o "Uirapuru", de Villa-Lobos,e percebi ,conscientemente , que a escuta ativa, da qual tanto falam , inclusive eu, começa na sensação de corpo inteiro e não nas informações contextuais ... é uma sensação que percorre o corpo e faz o intelecto transbordar...
e fica você e o contexto sonoro...e então, daí as informações começam a se movimentar junto com a música criando ritmos , imagens .
Eu olhava prá água que saia da mangueira e fazia movimentos com ela...e " Não sou eu quem me navega, quem me navega é o Mar..."
Salve, Paulinho da Viola!
Compartilho, "Timoneiro", desse singular compositor brasileiro, nascido em 1942!
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