Vivemos num tempo onde a ausência de reflexão e de diálogos mostra sinais de esgotamento.
Ansiamos , mesmo que muitas vezes sem nos darmos conta , substituirmos o "mosaico superficial" que desaba a cada dia sobre nós por algo que nos preencha e nos faça criaturas mais humanas e presentes no nosso tempo.
Assim, diálogos, quer na forma de contribuição intelectual quer na forma de contribuição artística constituem um elemento precioso na construção da nossa contemporaneidade.
Porque , hoje, construir o futuro significa saber quais são as heranças produtivas a trazer do passado e qual a maneira de interagirmos com ela ...é muito dificil sermos contemporâneos do nosso próprio presente.
Será que realmente só os místicos e os artistas conseguem essa façanha, como diz Frei Beto?
Compartilho aqui uma interpretação genial de Jacques Loussier e Trio da Fuga número 5 de J.S.Bach. Vale!
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