It is in no
way exaggerated when we speak of mystique or magic when it comes to music.
Regardless
of our kind of rationality, no art "lover" can be agnostic when this
art crushes him, recognizing the charm and highly satisfactory combination of the
mathematics and magic that is music.
However we
risk losing ourselves in vague generalizations about harmony, love, rhythm and those
deities that would possibly form the basis of a melody.
For
example: try to explain the "form" of a subject of a Beethoven
quartet (1770-1827) saying that he follows the formal principle of the synthesis
(thesis-antithesis and development resulting from this conflict); Words ...
words ... words ...
Why is this
theme enchanting? Here lies the "bottom" of a question that probably was
not made to be "answered" ... but to simply exist!
However I
realize that the way to "interact" with all this expressive and
revealing wealth that makes up the musical "universe" of our great masters
is ... aging ...
And one of
the indications that I believe contributes greatly to this is the almost inexistence
of contemporary music in concert halls, and consequently leaving little room
for composers who create and think music for the past 70 years.
It’s like
if we didn’t allow the entry of "children" in our social life ... and
only allowed the entry of qualified adults, tried and fully acceptable!
I share
here the first movement of the "Concerto em Formas Brasileiras",
(Concerto in Brazilian Forms) for the piano and an orchestra, a work of art incredibly
inspired and well written by the composer, arranger and folklorist alagoano
(someone from the Brazilian state Alagoas) Heckel Tavares (1896-1969).
This
recording was made in 2002 at the Teatro Municipal of Rio de Janeiro by the
carioca (someone from Rio) pianist Arnaldo Cohen (1948 -) with Roberto Tibiriça
(1954 -) conducting the Orquestra Petrobrás Sinfônica (Orchestra Petrobras Symphony).Não é de forma nenhuma exagerado falarmos de mística ou mesmo de mágica quando o assunto é Música.
Seja qual for o nosso tipo de racionalismo , nenhum "amador" de arte pode ser agnóstico quando essa arte o esmaga, reconhecendo o encanto e a combinação altamente satisfatória de matemática e magia que é a música.
No entanto corremos o risco de nos perdermos em vagas generalizações acerca de harmonia,amor, ritmo e aquelas deidades que possivelmente estariam na base de uma melodia.
Por exemplo: tentamos explicar a "forma" de um tema de um quarteto de Beethoven( 1770-1827) dizendo que ele segue o principio formal da síntese ( tese-antítese e o desenvolvimento resultante desse conflito); Palavras...palavras...palavras...
Por que é encantador o tema? Aí é que está o "fundo" de uma questão que provavelmente não foi gerada para ser "respondida"...e sim para simplesmente existir!
Contudo percebo que a maneira de "interagir" toda essa riqueza expressiva e reveladora que compõe o "universo" musical dos grandes mestres está...envelhecendo...
E um dos indicativos que a meu ver contribuem fortemente para isso é a quase inexistência da música contemporânea das salas de concerto, e consequentemente fechando espaços para os compositores que criam e pensam música nos últimos 70 anos.
Seria como se a gente não permitisse a entrada de "crianças" no nosso convívio social...e só permitisse a entrada de adultos qualificados, provados e totalmente aceitos!
Compartilho aqui o primeiro movimento do "Concerto em Formas Brasileiras" , para piano e orquestra ,obra incrivelmente inspirada e bem escrita do compositor, arranjador e folclorista alagoano
Heckel Tavares(1896-1969).
Essa gravação foi feita em 2002 no Teatro Municipal do Rio de Janeiro pelo pianista carioca Arnaldo Cohen (1948-) com Roberto Tibiriça (1954- ) regendo a Orquestra Petrobrás Sinfônica.
http://www.youtube.com/watch?v=RxVXQbP8MzU
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